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terça-feira, 28 de julho de 2009

Voltei!!!


Estou de volta!!! Ebaaaaaaaaaaaaa... :)

Bom... Meu computador ainda está em fase de teste, mas creio que tudo se resolverá no sábado, quando meu primo vem trocar a peça que estava atrapalhando o bom funcionamento dele.

Antes desse probleminha, a Mariane do
Compartilhando Leituras fez e compartilhou conosco esse selinho. Por que ele é especial, quis criar uma mensagem que pudesse ser uma boa companhia para essa homenagem. E até agora não havia preparado nada... E vai sem preparação, ensaio ou alterações. Na lata, como dizem por aí.

Muitos comentam sobre como a internet vem tornando as relações superficiais. O quanto é perigosa, pois nem sempre as pessoas são o que dizem ser. Claro que há casos que colaboram para que esses avisos não sejam irrelevantes. Mas, até agora, só posso dizer que a internet foi um meio para que eu pudesse ter um diálogo mais aberto e sincero com todos que tiveram a iniciativa de deixar sua marca por aqui. São vocês que me incentivam a escrever minhas opiniões. São vocês que fazem com que a minha voz (mesmo calada) tenha valor. Aqui, mesmo no anonimato e virtualidade, vocês encontram tudo o que sou. Porque escrever o que você sente e acha é colocar a sua alma no papel. Escrevendo sobre o que gostamos ou não, revelamos mais do que um simples olhar pode ser capaz de enxergar.

Então, agradeço a todos que deixam esse cantinho tão gostoso e acolhedor. Que o enfeitam com a sua visita, com seus comentários, sua marca pessoal. Que contribuem para que as horas passadas por aqui não sejam solitárias, mas compartilhadas através do gosto comum pelo universo das letras, dos livros com coração.

Beijos! Até a próxima...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tempinho off! Buááááá!

Olá meninas!
Infelizmente, meu computador pediu um tempo de folga e me deixou na mão... Provavelmente passarei alguns dias sem postar e sem fazer as visitinhas e comentários nos blogs que compartilham esse meu gosto pela leitura. Estar aqui é mais que um passatempo, é uma fonte de inspiração e renovação para o meu (corrido) dia a dia.
Espero que esse tempo longe seja o mais breve possível... Eu volto, viu?! E com mais Livros com coração... para vocês.

P.S.: Para que vocês não fiquem enlouquecidas também (leia: La Socière), deixo o link da continuação de E Se Fosse Verdade...: Clique aqui para baixar Encontrar Você!

Bjo!

Srta. Camilla.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Deveria ser verdade... - Relato de uma leitora enlouquecida.

Marc Levy - E Se Fosse Verdade.

Título Original: Et si c’était vrai...
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2005 (4ª ed)
Páginas: 248

E se Fosse Verdade... é uma história repleta de romantismo e bom humor. A história se passa em São Francisco, em julho de 1996. A jovem e bela Lauren, estudante de medicina, sofre um acidente de carro, entra em coma e vai parar no mesmo hospital onde trabalha. Apesar de seu estado, Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento. Lá, encontra Arthur, o arquiteto que é o novo morador do imóvel e a descobre no armário do banheiro ao ir tomar banho. Ele é a única pessoa que consegue vê-la, ouvi-la e senti-la. Inicialmente se recusando a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural.

Comentários:

Poderia começar pelo começo... Mas seria comum demais. Nada a ver com o livro que acabei de ler. Vou começar pelo fim! Estou me sentindo trapaceada. Por que? Ora, ora! Ninguém me preparou. Por que não me disseram? Queriam que eu ficasse como estou agora? Arrancando os cabelos??? Não! Pior... Quebrando meu cofrinho. Tudo porque preciso, de-ses-pe-ra-da-men-te, ler o livro seguinte. Bom! Vou ser melhor que algumas colegas – porque amigas não fazem uma crueldade dessa! – e dizer logo de cara: Se for ler esse livro, deixe por perto o segundo volume (Encontrar Você). Caso contrário, ficará como estou agora: enlouquecida.

Voltando ao começo: Esse livro é lindo! Fofo demais! Com grandes lições de vida, personagens apaixonáveis e uma dose de doce fantasia... Outro título não poderia ser mais perfeito ou condensar em poucas palavras todo o sentimento que foi despertado.
Alguns livros precisam de tempo para germinar dentro da gente. Alguns nos roubam todas as palavras. Alguns são tão lindos que se falarmos mais do que simplesmente “É lindo! Adorei!” pareceria redundância. Bom... Esse livro, com toda certeza, faz parte desses alguns.

Esclarecendo alguns pontos:

* Para quem assistiu ao filme e está se perguntando se são parecidos, devo logo esclarecer: não é! Muitos detalhes foram mudados na adaptação. Mas qual é o melhor? Não poderia julgar. São dois gêneros distintos que podem ser misturados, mas com perdas, geralmente para o da telinha. Veja bem... O filme funciona bem. É engraçado, super romântico e com final feliz. Os atores escolhidos – Reese Witherspoon e Mark Ruffalo (eu gosto muuuuuito dele!!!) – tiveram química e convenceram. A fotografia é belíssima. Enfim, é ótimo! Não ousaria apontar mudanças...
O livro... ai! Lá vou novamente e de novo cair na danada da redundância! É lindo. É triste... É romântico! É gostoso! Está muito bem escrito! Tem um final interessante (já mais calma, posso admitir que foi uma boa estratégia de venda!). Então, basta dizer que os dois são bons e merecem o nosso olhar, não para compará-los, mas para apreciá-los em suas especificidades.

* Quais as diferenças? Algumas delas são:

1. Nomes dos protagonistas:
Filme ~> Elizabeth e David;
Livro ~> Lauren e Arthur.

2. Profissão do protagonista:
Filme ~> Paisagista (Era dono de uma empresa, mas no momento estava sem trabalhar...);
Livro ~> Arquiteto (Sócio de uma empresa e profissional sério e atuante).

3. Memória da protagonista:
Filme ~> Ela não lembra quem é e não sabe que não está bem viva no momento em que o encontra no apartamento dela;
Livro ~> Ela sabe quem é e sabe que está em coma no hospital.

4. A pessoa ligada ao protagonista que faleceu:
Filme ~> Esposa (e ele ainda está triste, isolado, procurando esquecer em meio a bebida e televisão.);
Livro ~> Mãe (que ele perdeu ainda na infância. Agora, adulto, precisa reabrir a casa na qual sua mãe vivia com ele. É para onde leva o corpo e o espírito de Lauren).

5. A pessoa a qual ele tenta convencer a não desligar os aparelhos:
Filme ~> Irmã;
Livro ~> Mãe.

6. Furto do corpo da protagonista:
Filme ~> Ele tenta.
Livro ~> Ele rouba.

* As cartas que a mãe de Arthur deixa para ele são lindas. É preciso ler com calma e atenção;

* No livro há duas histórias de amor paralelas. Uma não vivida, mas bela. Outra que só se realiza a partir de seu cruzamento com a dos protagonistas;

* Quando estiver perto do final desse livro não esqueça de deixar por perto a caixa de lenços (isso quer dizer que chorei largado!).

Destaques românticos:

1.
— O que eu vou contar não é fácil de entender, é impossível de aceitar, mas, se quiser ouvir a minha história, se quiser confiar em mim, então talvez acabe acreditando e isso é muito importante porque você não sabe, mas é a única pessoa no mundo com quem eu posso compartilhar esse segredo.

2. — Quando se dá o pouco que se tem é quando se dá de verdade.

3. — Teve muitas mulheres na sua vida? — Ela perguntou, sem levantar a cabeça.
— Quando se ama, não se faz contas!


4.
— Identificar a felicidade quando ela está a seus pés, ter a coragem e a determinação de se abaixar para pegá-la... e para mantê-la. Essa é a inteligência do coração. Inteligência sem a inteligência do coração é apenas lógica e isso não é grande coisa.
(...)
— Ninguém é proprietário da felicidade; às vezes temos a sorte de conseguir um contrato e sermos locatários dessa felicidade. É preciso pagar regularmente o aluguel ou somos despejados rapidamente.


5. — Mamãe morreu ontem, um ontem há anos de tudo isso. Sabe, o que mais me espantou no dia seguinte ao da morte dela foi que as casas ainda estavam lá, ao longo das ruas cheias de carros que continuavam a rodar, de pedestres que andavam, parecendo ignorar totalmente que o meu mundo acabara de desaparecer. E eu sabia disso por causa do vazio que se instalava na minha vida, como num filme não editado. De repente, a cidade ficou em silêncio, como se, num minuto, todas as estrelas tivessem emudecido ou, então, apagado. No dia da morte da minha mãe, e juro que é verdade, as abelhas do jardim não saíram da colméia, nem uma única sugava o roseiral, como se também soubessem o que acontecera. Eu gostaria de ser aquele menino, ao menos por cinco minutos, protegido dos outros nos braços dela, acalentado pelo som da sua voz. Gostaria de reviver os arrepios que desciam pelas minhas costas quando ela me fazia despertar dos sonhos da minha infância, deslizando o dedo sob meu queixo. Nada mais podia me atingir, nem as perseguições do grande Steve Hacchenbach no colégio, nem os gritos do Sr. Morton, porque eu não sabia a lição, nem os odores acres da cantina escolar. Vou contar porque sou “sereno”, como você diz. Já que não se pode viver tudo, o importante é viver o essencial, e cada um de nós tem o “seu essencial”.

6.
— Por que me dá o melhor de você, mesmo recebendo tão pouco de mim?
— Porque depressa e repentinamente você apareceu, você existe, porque ter um momento seu já é muito. O ontem é passado, o amanhã não existe, e o hoje é que conta, é o presente.
(...)
— O amanhã é um mistério para todo mundo, e esse mistério deve provocar o riso e o desejo e não o medo e a recusa.

7.
— Todas as manhãs, ao acordar, recebemos um crédito de 86.400 segundos de vida para aquele dia, e quando vamos dormir à noite não há transporte dessa quantia. O que não foi vivido naquele dia está perdido, o ontem acabou de passar. Todas as manhãs essa magia recomeça, ganhamos um novo crédito de 86. 400 segundos de vida e essa regra do jogo é incontornável: o banco pode fechar nossa conta a qualquer momento, sem nenhum aviso prévio; a qualquer momento a vida pode terminar. E o que fazemos dos nossos 86.400 segundos cotidianos?
(...)
— Você quer entender o que é um ano de vida: pergunte a um estudante que acabou de ser reprovado no exame de fim de ano. Um mês de vida: fale com a mãe que acabou de dar à luz um filho prematuro e que está esperando que ele saia da incubadora para segurar o bebê nos braços, são e salvo. Uma semana: pergunte a um homem que trabalha numa fábrica ou em uma mina para alimentar a família. Um dia: pergunte a duas pessoas loucamente apaixonadas que estão esperando para se encontrar. Uma hora: pergunte a um claustrófobo, preso num elevador quebrado. Um segundo: olhe a expressão de um homem que acabou de escapar de um acidente de carro, e um milésimo de segundo: pergunte ao atleta que acaba de ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos, em vez da Medalha de Ouro, pela qual treina toda sua vida. A vida é mágica, Arthur, e falo com conhecimento de causa, porque desde que sofri o acidente, saboreio o prêmio de cada instante. E eu lhe peço: vamos aproveitar todos esses segundos que nos restam.
Arthur a tomou em seus braços e sussurrou em seu ouvido:
— Cada segundo com você conta mais que qualquer outro segundo.


8.
— Não diga nada, escute, pois sinto que tenho pouco tempo. Você me deu algo de cuja existência eu nem suspeitava. Eu nem imaginava, antes de viver com você, que o amor pudesse ser feito de coisas tão simples. Nada do que vivi antes de você pode ser comparado a um único segundo que passamos juntos. Quero que saiba, para sempre, o quanto eu o amei; não sei para onde vou,mas, se existe um outro lugar, ali continuarei a amá-lo com toda essa força e com toda essa alegria com que você preencheu minha vida.
— Não quero que vá embora!
(...)
— Tenho a cor do seu sorriso nos meus olhos – ela continuou – Obrigada por todos esses risos, por toda essa ternura. Quero que você viva, que retome sua vida quando eu já não estiver mais aqui.
— Não posso viver sem você.
— Não diga isso. Tudo o que você é não guarde para você, dê para uma outra, pois seria muito desperdício.


É isso! Gostou?
Baixe aqui!

E até a próxima... com mais Livros com coração...

~> Postagem interligada: E Se Fosse Verdade... Continuação!!!.
Post sobre o segundo livro: Encontrar Você.

sábado, 18 de julho de 2009

As melhores declarações de amor (Cap. IV).

Algumas declarações podem parecer bobas... mas no contexto, elas, na verdade, são doces, fofas e delicadas. E, afinal, palavras bobas podem ser belas e, vindas da pessoa certa, podem virar um discurso perfeito de amor.

Meg Cabot - A Princesa Apaixonada
3º livro da série Diário da Princesa.

"Tinha uma fila bem grande na barraca, mas Michael nos viu e disse: “Entrem!”

(...) Enfim, Michael ficou falando “Aqui, Mia, sente nesse aqui”. E puxou uma cadeira na frente do monitor. Então ouvi Judith perguntar: “Espera aí, o que você está fazendo?”

E aí ouvi Michael dizer: “Não, tudo bem. Eu tenho um negócio especial para ela.”

(...) O que eu vi em vez disso foi um castelo. Sério. Era um castelo, tipo saído dos Cavaleiros da Távola Redonda, ou A bela e a fera, ou o que seja. A imagem deu um zoom até que estivéssemos sobre os muros do castelo e dentro do pátio, onde havia um jardim. E no jardim, grandes e gordas rosas vermelhas estavam florindo. Algumas das rosas haviam perdido suas pétalas e dava para vê-las caídas no chão do pátio. Era realmente, realmente bonito, e eu fiquei tipo, Ei, isso é mais maneiro do que eu achei que seria. E eu esqueci que estava sentada ali em frente a um monitor de computador no Carnaval de Inverno, com umas duas dúzias de pessoas em torno de mim. Eu comecei a sentir como se eu estivesse realmente dentro daquele jardim. Então aquela bandeira acenou na tela, em frente às rosas, como se estivesse flutuando no vento. A bandeira tinha algumas palavras escritas em letras douradas. Quando ela parou de oscilar, eu pude ler o que as palavras diziam:

Rosas são vermelhas
Violetas são azuis
Você pode não saber
Mas eu também amo você."

Não é fofinha???? :)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem apagou a luz? - Relato de uma leitora em crise.

Stephenie Meyer - Eclipse.

Editora: Intrínseca
Ano: 2009

Páginas: 464

"No silêncio mortal, todos os detalhes de repente se encaixaram, numa explosão de intuição. Havia algo que Edward não queria que eu soubesse. Algo que Jacob não teria escondido de mim. Algo que pôs tanto os Cullen quanto os lobos no bosque, movendo-se juntos numa proximidade perigosa. (?) Algo que eu, de algum modo, esperava. Que eu sabia que aconteceria de novo, tanto quanto desejava que jamais acontecesse. Nunca teria um fim, teria?"
Enquanto Seattle é assolada por uma sequência de assassinatos misteriosos e uma vampira maligna continua em sua busca por vingança, Bella está cercada de outros perigos. Em meio a isso, ela é forçada a escolher entre seu amor por Edward e sua amizade com Jacob "uma opção que tem o potencial para reacender o conflito perene entre vampiros e lobisomens. Com a proximidade da formatura, Bella vive mais um dilema: vida ou morte. Mas o que representará cada uma dessas escolhas.

Comentários:

Eu não poderia dizer que não gostei desse livro, tão pouco poderia dizer que o amei. É uma daquelas coisas que não podemos classificar, não podemos colocar em uma só categoria.
Eu gostei de algumas partes. Enquanto que outras, preferia não tê-las lido. Isso me deixou um tanto desiludida. Abalou algumas das minhas teorias e idéias já tão fortes, quanto entalhes na madeira. Precisei pegá-las e revisá-las.
Eu que achava que nenhuma protagonista poderia ser uma imagem interna minha mais perfeita quanto a Bella Swan... A menina que é desajeitada, simples e que não se acha grande coisa. Alguém que se preocupa com as pessoas que ama, acima de sua própria figura. Aquela que espera o príncipe encantado, mesmo que não seja nenhuma princesa. É! Eu apressei um pouco as coisas... Esse livro me abalou... Será que podemos amar duas pessoas ao mesmo tempo?! Duas pessoas que sejam tão diferentes e que despertem duas respostas totalmente divergentes dentro da gente?
Eu acho que podemos gostar de muitas pessoas, de parecer diferente para cada uma delas, mas amar – aquele amor especial – somente uma. Só uma pessoa para quem mostramos a verdadeira face (ainda há os que escondem a verdadeira face... mas aí já é outro tipo de amor!).
Talvez eu seja demasiadamente romântica... mas não esperava que aquele amor tão lindo e incondicional que os outros livros da série me fizeram montar mentalmente e invejar pudesse ser maculado.
Não achava que Bella pudesse amar outra pessoa, mesmo sendo Jacob Black. Ele tem boas qualidades e ainda apresenta certo grau de perigo que poderia satisfazer Bella. Ele poderia sentir algo mais por ela, tentar conquistá-la, oferecer alguma insegurança ao Edward, no sentido de ser um possível rival, mas daí a ser amado, mesmo que não na mesma intensidade, parece trair toda a abnegação de Edward.
Então, como ela suspeitava e sustentava em Crepúsculo... Sim! Ela não é boa o suficiente para ele. Sei que ele se responsabiliza pelo que aconteceu, que acha que esse outro amor despertado foi umas das conseqüências de seu abandono. Mas será que fazer o que parecia ser correto merece uma retribuição negativa?

Perdoem-me por fazer disso quase uma questão pessoal, tratando de uma ficção como se fosse realidade. Mas os amores da vida real já deixam tanto a desejar que precisamos ainda encontrar nas páginas dos livros aquele amor inquestionável e imaculado. Se não vamos ler isso nesses livros, sinceramente prefiro ler os jornais...

Esclarecendo alguns pontos:

* Escrevi esse texto assim que terminei a leitura do livro (o que aconteceu já há algum tempo...). Hoje, mais calma e mais informada quanto à saga Twilight, posso dizer que a autora se perdeu em meio ao sucesso de Crepúsculo (principalmente) e Lua Nova (o qual ainda considero como interessante, já que sempre gostei da temática shakespeareana imortalizada pelo romance Romeu e Julieta.).

* Claro que essa é opinião dessa srta... Ainda digo que leiam para tirar suas próprias conclusões. Sejam elas quais forem, devem ser respeitadas. Afinal, gosto não se discute...

- Esse livro faz parte de uma série:

1.
Crepúsculo (Twilight);

2. Lua Nova (New Moon);
3. Eclipse;
4. Amanhecer (Breaking Dawn).

Possivelmente:

5. Sol da Meia-noite (Midnight Sun).

Obs: Os títulos dos livros apresentados em cor diferente são links para postagens/comentários sobre eles.

É isso! Até a próxima com mais Livros com coração...

domingo, 12 de julho de 2009

As melhores declarações de amor (Cap. III).

As declarações de amor não precisam de palavras lindas, de enfeites, de um lugar romântico e/ou do homem em questão de joelhos... Algumas são simples, diretas, inesperadas, mas resistem ao tempo e encantam leitores como se fossem lidas/ditas pela primeira vez...


Jane Austen - Orgulho e Preconceito.

(...) Enquanto assim pensava, foi subitamente despertada pelo som da campainha da porta. A princípio ficou um pouco emocionada com a idéia de que pudesse ser o coronel Fitzwilliam, que já uma vez aparecera bastante tarde, e que agora viesse saber notícias dela. Esta idéia, porém, foi logo banida e a emoção inteiramente diversa quando viu, para sua imensa surpresa, o Sr. Darcy avançar pela sala. Um pouco em atropelo, ele fez-lhe várias perguntas sobre a sua saúde, atribuindo a sua visita ao desejo de a vir encontrar um pouco melhor. Ela respondeu-lhe com fria amabilidade. Darcy conservou-se sentado durante alguns instantes e depois, levantando-se, pôs-se a passear pela sala. Elizabeth estava espantada, mas nada disse. Após um silêncio de alguns minutos, aproximou-se, agitado, e disse:

- Em vão tenho lutado, mas de nada serve. Os meus sentimentos não podem ser reprimidos e permita-me dizer-lhe que a admiro e a amo ardentemente.

Esse trecho foi retirado do livro, embora também apareça no filme... com alguns acréscimos e mudança de cenário, é claro. A capa da nova edição está linda, não é??? Eu ainda compro! Por enquanto, só namoro pela vitrine.

É isso... Esse romance merecia aparecer nessa série!!! E o filme também... Aguardem!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lembra de mim????


Sophie Kinsella - Lembra de mim?

Título original: Remember me?
Editora: Record
Ano: 2009
Páginas: 399


Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.

Comentários:

Gostei muito desse livro. Sua leitura foi agradável, divertida e romântica. Sophie Kinsella tem um jeito gostoso de nos envolver. Ela sabe criar personagens meio atrapalhadas, mas profundamente vulneráveis e humanas. Difícil sair indiferente, não torcer pelo final feliz...
Bom... Lexi gosta de cores vivas, risadas, pequenas coisinhas com brilho e alguma bagunça. Seu guarda roupa é composto por peças de liquidações e, nem de longe, há algo de estilistas famosos. Ela está ligeiramente acima do peso, seu apelido é Dente Torto, seu cabelo tem personalidade forte (do verbo: não aceita ficar liso e arrumado!), suas amigas são malucas, mas adoráveis e namora o Dave Fracasso. Nada disso é tão ruim assim, né?! Pelo menos, até que ela sofre um acidente e perde a memória. Ela acredita que a sua vida continua assim e que está em 2004, mas agora o ano é 2007. E tudo está diferente. Ela está em forma, com os dentes perfeitamente alinhados e brancos, cabelos de uma cor linda e lisos, mora em loft inteligente, tem um marido gato, rico e apaixonado. Sua vida não poderia estar mais perfeita!!!
Mas ela precisa descobrir como sua vida mudou tanto. Cadê os brilhos? Suas roupas são chiques e da alta moda, mas tudo é bege e preto... O que aconteceu com as suas amigas? E quem é aquele homem - e não é o seu marido! - que afirma que a ama e que ela também o ama? Como ela virou a Naja, a Vaca-chefe-do-inferno? É... sua vida não é tão perfeita quanto parecia...

Esclarecendo alguns pontos:

* O Eric pode ser lindo e rico, mas é um chato. É egocêntrico demais para o meu gosto. Não agüentava mais, assim como Lexi, o seu estilo loft de vida... Sem chocolate, sem batata-frita, nada pode estar fora do lugar. Tudo muito caro, mas totalmente frio e impessoal. E aquele tal Manual de casamento... aff! Ninguém merece!

* Já o Jon... é tudodibom! Simples, sincero, desarrumado, compreensivo, romântico... Ele a escuta, compreende e apóia sempre. É fofo como parece sempre triste, mas esperançoso. Afinal, ela não lembra nada do que viveram...

* Através da Lexi, aprendemos que devemos ter cuidado com nossos sonhos.
Lute por eles, mas não se corrompa pelo poder que bate ao sabê-los realidade. Não se perca no caminho, não deixe de valorizar as pequenas coisas da vida. Dinheiro é bom, mas não nos conforta nas horas tristes, não faz com que outras pessoas gostem, sinceramente, de nós. E ele se acaba, o verdadeiro amor não.

Destaques românticos:

1.
“Eu não sei como te dizer isso", ele diz. "Então eu vou simplesmente te falar." Ele respira, então parece mudar de ideia e se aproxima, estudando meu rosto. "Você realmente não lembra? Você não está fazendo algum tipo de jogo comigo?"
"Lembrar do que?", eu digo, completamente desconcertada.
"Ok, ok." Ele se vira e continua andando, passando suas mãos pelos seus cabelos pretos, deixando-o bagunçado em cima. Finalmente ele se vira para me encarar novamente. "É o seguinte. Eu te amo."
"O que?" Eu olho para ele confusa.
"E você me ama", ele continua, sem me dar tempo para dizer qualquer outra coisa. "Nós somos amantes."


2.
“O que você quer?" Finalmente eu me viro para encarar Jon, sem outra opção. "O que você quer que eu faça?"
"O que eu quero?" Ele pausa, suas sobrancelhas emaranhadas como se ele estivesse pensando sobre isso. "Eu quero que você fale para o seu marido que você não o ama, venha comigo e comece uma nova vida comigo." (...) "Eu te amo. Você me ama. Verdade. Você tem que acreditar na minha palavra desta vez".

3.
“Ele está tão perto que eu posso sentir seu hálito suave na minha pele. Os olhos deles não deixam os meus.
"E isso significa alguma coisa pra você?" Ele levou suas mãos para o meu rosto, envolvendo minhas bochechas, acariciando minha pele com seus dedos.
"Não", eu engulo.
"Isto?" Ele se inclina para baixo e beija meu pescoço.
"Pare!" Eu digo rapidamente, mas eu mal consigo pronunciar as palavras. E além do mais, eu não quero dizer isto. Minha respiração fica mais curta a cada momento. Eu me esqueci de todo o resto. Eu quero beijá-lo. Eu quero beijá-lo de um jeito que eu não queria beijar o Eric.
E então está acontecendo. A boca dele está na minha e o meu corpo inteiro está me dizendo que esta é a coisa certa a fazer. Ele tem o cheiro certo. Ele tem o gosto certo. Ele é certo. Eu posso sentir os seus braços me envolvendo firmemente. Meus olhos estão fechados, eu estou me perdendo, isto é tão certo...

É isso!
Até o próximo livro com coração...

sábado, 4 de julho de 2009

Sem clima para o amor ou qualquer coisa...


Rachel Gibson - Sem Clima Para o Amor.

Título original: I'm In No Mood For Love
Editora: Geração Editorial
Ano: 2008
Páginas: 320


Em "Sem clima para o amor", a personagem principal é Clare Wingate, uma escritora bem sucedida, determinada, independente, mas que está sofrendo com a traição do noivo. Para apimentar a trama, um amor antigo, o casamento de uma melhor amiga e a visão de seu noivo em posição comprometedora com o técnico da máquina de lavar. Uma situação sem dúvida hilariante. No meio de tanta confusão sentimental, Clare decide que não mais se apaixonaria. Será? Não, foi apenas uma decisão, talvez a solução que encontrou para encobrir a deslealdade do noivo. A paixão reacendeu quando encontrou Sebastian Vaughan, o melhor amigo de infância, no casamento de uma colega.

Nesta narrativa, Rachel Gibson faz um convite para você se encantar com uma mulher de personalidade, auto-estima equilibrada e apaixonada pelos prazeres da vida. É preciso saber se Clare Wingate encontra o grande amor - aquele que faz o coração bater - ou decide deixar de amar, se é que é possível.

Comentários:

Eu classificaria esse livro como bom. Por quê? Bem... Sabe aquele livro que te deixa tão envolvida na história que começa a mentir para você? Tipo: Você não está com fome, é só o seu estômago cantando alto... Você não está com vontade de ir ao banheiro, sua bexiga pode esperar... Você não está com sono, só faltam 5 capítulos... Os olhos estão fechando, mas só faltam 3... Só mais 2... A última página... Só após o último ponto você pode parar, dormir tranqüila e com um doce sorriso de tarefa e desejo cumprido. Esse, pelo menos comigo, não foi assim. Eu fiquei querendo pular algumas linhas, me deu fome, sede, vontade de ir ao banheiro, preguiça, sono...

Achei Clare superficial, ingênua, rica e arrumadinha demais para o meu gosto... Ela buscava aprovações para todas as suas atitudes e escolhas. Discutia e defendia demais a sua profissão, como se precisasse afirmar a qualidade e utilidade sempre que questionada em sua opção por escrever livros para as mulheres.

A autora também usa muitas marcas e efeitos característicos da língua inglesa, o que precisa sempre ser explicado pela nota de tradução. Mas aqui também explicaram demais, coisas desnecessárias... como se os leitores não fossem inteligentes o suficiente para saberem que RC Cola é uma das marcas de refrigerantes que imita a Coca Cola... Pelo-amor-de-(não usar o santo nome do Senhor em vão!).

Quanto a Sebastian, gostei. A autora consegue criar uma personagem masculina com profundidade. Ele é apontado como um típico filho de pais separados que viveu sua infância entre as visitas ao seu pai e as mudanças de sua mãe em busca de recomeços. Em algum momento desse caminhar, sua relação com o pai tornou-se distante... Aqui há, portanto, uma tentativa de reaproximação das duas partes, entremeada de silêncios e pequenos gestos de carinho. Além disso, ele é charmoso, sarcástico (na medida certa) e inteligente.

Destaques... uns românticos. Outros, nem tanto:

1.
“- Não precisa ter vergonha de amar sua mãe - ouviu a voz do pai pairando sobre a explosão em sua cabeça. – Na verdade, isso é sinal de que você é um bom filho - sentiu a mão do pai sobre a cabeça, pesada, familiar, consoladora. - Sua mãe e eu não demos certo, mas sei que ela amava você com todas as forças. Quando se tratava de você, ela parecia um pit bull. E ela nunca iria admitir que o filho dela fizesse qualquer coisa errada.
Era verdade.
- Ela fez um ótimo trabalho criando você quase sozinha, e eu sempre lhe fui grato por isso. Deus sabe que eu não estive por perto tanto quanto deveria.
Sebastian apertou as palmas contra os olhos. Então, largou as mãos entre os joelhos. Fitou o pai em pé perto dele. Respirou fundo e o aperto entre seus olhos atenuou.
- Ela não facilitou muito as coisas.
- Não fique me arrumando justificativas. Eu poderia ter me empenhado mais. Poderia ter voltado ao tribunal. – A mão de Leo foi ao ombro de Sebastian, apertando-o de leve -, poderia ter feito uma porção de coisas, mas eu ... eu achei que lutar não seria bom e que haveria mais tempo quando você ficasse mais velho. Eu estava errado e me arrependo disso. - Todos nós temos alguma coisa de que nos arrependemos - Sebastian tinha uma tonelada dessas coisas, mas o peso da mão de seu pai parecia um porto seguro em um mundo que de repente se tornava vertiginoso. - Talvez a gente não devesse lutar contra elas. Talvez devesse só seguir em frente.”

Achei esse trecho um dos melhores do livro. Para quem passou por essa situação (separação dos pais – como eu, por exemplo.), sabe que é bastante difícil que um dos dois defenda o outro ou assuma sua parcela de culpa.

2.
“- A senhora é uma fanfarrona!”

Pronto! Essa parte não prestou... comecei a rir... lembrando do capitão Nascimento (interpretado pelo brilhante Wagner Moura) em Tropa de Elite e das imitações de Tom Cavalcante com o seu Bofe de Elite.

3.
“Acima de tudo, era uma viciada em amor. Amava o amor, e embora isso ajudasse sua carreira, não fazia tão bem para sua vida pessoal.”

Ela inventou essa explicação querendo justificar suas atitudes... Sinceramente, uma coisa é você amar o amor, outra coisa é você gostar mais do amor dos outros do que o seu por você e, pior que isso, aceitar atitudes erradas e que te magoam simplesmente para que a outra pessoa retribua com restos de sentimentos e mentiras...

4.
“- Desde a noite em que eu a vi ficar só de tanguinha, venho pensando em fazer amor com você de uma porção de jeitos diferentes. Hoje à noite, quando fui à sua sessão de autógrafos, disse a mim mesmo que tinha ido lá só para comprar seu livro para Leo. Trinta por certo disso é verdade. Os outros setenta por cento são mentira. Vindo para cá eu pensei em todas as tentativas de fazer você tirar a roupa, mas, assim que você abriu a porta, eu notei que não quero tentar fazer você tirar nada. Não somos mais crianças brincando. Quero sua participação plena enquanto eu lhe tiro a roupa.”

Ui! Ele é O cara, né?! Para quem gosta de romance hot, esse livro é uma boa pedida!

Esse romance faz parte da série Sex, Lies, and Online Dating. São as histórias das quatro amigas escritoras.

Segundo Tonks, blog
Romances in Pink, a série é composta por:

1. Sex, Lies, and Online Dating (2006) - tenho a impressão que foi lançado aqui como Sexo, Mentiras e Encontros Virtuais, mas não achei nenhuma informação na internet e fiquei na dúvida se realmente foi lançado no Brasil - livro da Lucy - escritora de mistérios;

2. I'm In No Mood For Love (2006) - Sem Clima para o Amor - livro da Clare - escritora de romances históricos picantes;

3. Tangled Up In You (2007) - Sempre ao seu Lado - livro da Maddie - escritora de thrillers policiais não-ficcionais.
4. Not Another Bad Date (2008) - ainda não lançado no Brasil - livro da Adele - escritora de livros de fantasia, viagem no tempo.

É isso... Gostou? Encontre aqui!
(Afinal, essa foi a minha opinião... A sua pode ser completamente diferente!)

Até a próxima... com mais Livros com coração... ;)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

As melhores declarações de amor (Cap. II).

Alguns amores não precisam acontecer para serem belos. E algumas declarações terminam sem o beijo, sem que a outra parte participe efetivamente da cena ou retribua o sentimento. Seriam essas menos belas pela unilateralidade? Eu não acho.

Simplesmente Amor
Título original: Love Actually.
Ano: 2003.
Direção e roteiro: Richard Curtis.


O filme retrata várias situações de amor. Várias pessoas que têm suas vidas mudadas quando esse sentimento passa a fazer parte delas... essas ocorrências se misturam e atingem seu ápice na noite de Natal, com conseqüências românticas, divertidas, tristes, amigáveis e inusitadas...

Na cena que escolhi, Mark (Andrew Lincoln) decide declarar seu amor para Juliet (Keira Knightley), que acabou de se casar com o melhor amigo dele, Peter (Chiwetel Ejiofor). Afinal, ela sempre quis saber por que ele a tratava com tanta indiferença...

Peter e Juliet estão em casa assistindo TV, quando a campainha toca. Juliet vai atender. Quando abre a porta, Mark está lá.

JULIET (primeiro surpresa, e depois sorrindo) – Oh. Oi!
PETER (lá da sala) – Quem é?


Com um aparelho de som portátil numa mão e um monte de cartazes na outra, ele faz sinal de silêncio. E mostra um cartaz.

“Diga ‘côro de Natal’”.

Curiosa, sem entender bem o que está havendo, ela obedece.

JULIET – É um côro de Natal!
PETER (lá da sala) – Dá uma libra pra eles e os mande embora!


Mark põe o aparelho de som no chão e liga. A música é um côro cantando “Silent night” (ou “Noite feliz”). Ela aguarda para ver o que acontece. Ele tira o cartaz da frente e mostra outro, que está atrás. E faz isso sucessivamente.

“Com sorte, no ano que vem…”
“…estarei saindo com uma dessas garotas…”


O cartaz seguinte mostra fotos de supermodelos. Ela dá uma risadinha, mas segura o riso e espera o que vem a seguir.

“Mas, por enquanto, me deixe dizer…”
“…sem esperanças nem planos…”


Ela agora, mais séria, apenas aguarda.

“…só porque é Natal…”
“…(e no Natal se fala a verdade)…”
“…que, para mim, você é perfeita”


Ela olha para ele, desconcertada. Ele, ao contrário, está calmo e seguro de si.

“…E meu coração arrasado amará você…”
“…até que você fique assim…”


O cartaz seguinte mostra uma múmia egípcia. Juliet dá outra risadinha.

“Feliz Natal”

Ela sussurra de volta.

JULIET – Feliz Natal…

Era o último cartaz. Mark faz apenas um sinal de positivo com as mãos, recolhe tudo rápido e vai embora pela rua. Não demora, Juliet corre atrás dele. E o beija levemente. E, sem palavras, agradece tanto amor.
Depois, ela corre de volta para casa. E ele segue seu caminho.

MARK – Chega. Agora chega.

Créditos (descrição da cena):
http://renatofelix.wordpress.com/2009/03/22/minhas-declaracoes-de-amor-preferidas-iv/

Linda, não é??? Confira no vídeo abaixo: