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terça-feira, 21 de junho de 2016

Filme: Como Eu Era Antes de Você



Ano:  2016           
Direção: Thea Sharrock                                       
Sinopse: Rico e bem sucedido, Will (Sam Claflin) leva uma vida repleta de conquistas, viagens e esportes radicais até ser atingido por uma moto, ao atravessar a rua em um dia chuvoso. O acidente o torna tetraplégico, obrigando-o a permanecer em uma cadeira de rodas. A situação o torna depressivo e extremamente cínico, para a preocupação de seus pais (Janet McTeer e Charles Dance). É neste contexto que Louisa Clark (Emilia Clarke) é contratada para cuidar de Will. De origem modesta, com dificuldades financeiras e sem grandes aspirações na vida, ela faz o possível para melhorar o estado de espírito de Will e, aos poucos, acaba se envolvendo com ele.
 
 
Baseado no livro homônimo de Jojo Moyes, Como Eu Era Antes de Você chega finalmente aos cinemas, para nosso delírio, né, românticas (os)?
Devo confessar que, quando soube que sairia o filme, decidi esperar para ler o livro somente após assistí-lo. Por que? Bem, porque não queria assistir ao filme e ficar comparando ao livro (e sabendo que a sétima arte nunca chegará a abarcar toda a profundidade e disponibilidade das letras). Dessa forma, estou aqui escrevendo a resenha do filme apenas. O que achei a partir do que vi na tela, sem qualquer interferência do livro.
 
Para quem vai assistir como eu, com certeza irá se deliciar com uma história aparentemente simples, mas que traz tantas e importantes reflexões. Afinal, já diz a sabedoria popular que qualquer pessoa que passa por sua vida poderá modificá-la. E é esse o tema principal discutido no filme, já que após um acidente que o deixa tetraplégico, Will precisa contar com ajuda de pessoas para fazer o que antes fazia sozinho. Sua mais recente acompanhante contratada pela sua mãe, Lou, aparece para "mexer" com a sua forma de encarar a vida.
Para ajudar sua família, Lou precisa continuar recebendo seu salário, mesmo cuidando do mal humorado Will. Aos poucos, vão se conhecendo e notando o quanto a vida de ambos é monótona... cada um vai contribuindo para o crescimento humano do outro e, a partir disso, pode surgir um amor incondicional. Mas será que Lou poderá preencher o vazio de Will e esse encontrará uma nova razão para viver?
 
Enfim, o filme é lindo. Os locais onde as cenas foram filmadas são belíssimos. A trilha sonora é um show a parte. As personagens têm química, convencem, emocionam e faz com que torçamos por elas. A história vai conquistando. Lou é muito engraçada em seus looks e, ao mesmo tempo, doce, despretensiosa, amorosa, vai crescendo a partir da convivência com o rico e culto Will (e lindo! *suspiro*). Não tem como não torcer por um final feliz entre os dois. E se preparem para as lágrimas (porque eu chorei lar-ga-do...)!!! Tudo isso é para dizer que mais que recomendo o filme! Vou parando por aqui antes que algum spoiler escape sem querer... Assistam e se emocionem!
 
 
* Agora é conseguir comprar o livro para ler... Até tentei: saí da sessão direto para a livraria, mas não tinha mais... :'(
 
É isso, pessoal! Até o próximo filme com coração...

domingo, 12 de junho de 2016

As Melhores Declarações de Amor (Cap. XVII)

No dia dos namorados, nada melhor que sentir o amor. Se não pode ser na vida real, ao menos nos livros... em palavras tão singelas que cativam nossos corações.



"Cara Ida;
Tem sido um tempo desde que eu escrevi para você. Você pode se lembrar de mim como Engravatado Metido, Celibatário em Manhattan, Fodido em Manhattan e Cinquenta Tons de Morgan. Mesmo cara. Bem, esta noite, eu estou feliz em dizer que eu ganhei um novo nome: Cara de Cocô em Manhattan. Está certo. Eu apenas olhei-me no espelho do banheiro e notei que eu literalmente tenho merda na minha testa. Não me pergunte como isso chegou lá. Você sabe o que é engraçado? Eu nunca estive tão feliz na minha vida. Está certo. Esse cara com merda no rosto é delirantemente feliz! Essa percepção levou a esta mensagem. Você se lembra da menina de boca inteligente que eu conheci no trem – sobre quem eu costumava escrever? Seu nome é Soraya. Eu a engravidei. Dá pra acreditar? Ela deu à luz ao meu filho há um mês. Eu a prendi para sempre, e agora ela está produzindo pequenos Morgans italianos de cabelos escuros. Eu tenho um filho, Ida. Um filho! Assim, a merda na minha testa agora. Certeza que é a partir de quando eu mudei a fralda minutos atrás. Sim, o cocô ainda está lá. Eu não limpei ainda porque... Eu mencionei... Eu sou delirantemente feliz? Eu não tenho conseguido dormir em seis dias. SEIS DIAS, Ida! Eu nem sabia que os seres humanos poderiam sobreviver sem dormir, mas, aparentemente, você pode! Eu sou a prova. Você sabe por que está tudo bem? Porque eu sou DELIRANTEMENTE FELIZ. Sem nenhum sono. Há uma coisa, porém, que a minha vida está em falta. Veja, Soraya não vai me deixar torná-la uma mulher honesta. Ela acha que tem que perder todo esse peso do bebê, se encaixar em um elegante vestido branco e caminhar por um corredor. Nossa data está definida para seis meses a partir de agora, mas eu simplesmente não posso esperar outro dia. Eu quero que ela seja minha esposa. Eu sei que nós não precisamos de um pedaço de papel para validar o que temos, mas eu sou egoísta. Eu quero tudo, porque eu a amo tanto. Então, minha pergunta para você é... O que eu posso fazer para convencê-la a casar-se comigo amanhã? — Cara de Cocô Em Manhattan"




Lindo e divertido, assim como o livro do qual foi retirado... pretendo postar a resenha depois, então aguardem!

É isso... um feliz dia dos namorados para todos (as)!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A filha pródiga...


Sinceramente, senti saudades. E isso é o que me motivou a estar aqui novamente. Porque mais que escrever, adoro ler bons romances e, ao terminá-los, algumas vezes, preciso colocar em palavras o sentimento gerado. Só que isso, para mim, tem que vir livremente do coração. Sem outras intenções mais que desabafar...
Quando tornamos isso uma obrigação, perdemos o gosto e o (pouco) tempo que deveria ser reservado para ler, passou a ser para alimentar o blog, fazer divulgações, mexer no layout, atrair novos seguidores, arrumar sorteios, parcerias, enfim, me afastei do que gostava e perdi todo o sentido que tive ao criar esse blog.
Então, de volta às origens, em poucas doses, porém cheias de significado para mim, retomo esse espaço e traço essas mal traçadas linhas, porque alguns livros com coração  precisam despertar seus leitores.
Sem obrigações, sem horário marcado, sem cobranças, sem expectativa de retorno literário... só o amor compartilhado.

E fim. Ser feliz para sempre enquanto durar...